quarta-feira, 29 de outubro de 2008

ANALFABETISMO DIGITAL



Percebe-se no mundo hoje, um dos maiores obstáculos para a expansão das novas tecnologias que se refere a exclusão digital. Nesse sentido, uma pessoa é considerada analfabeto digital quando não tem conhecimento de como trabalhar com as tecnologias básicas da atualidade como, por exemplo, o computador, celular, caixa eletrônico, entre outros.
O conceito de alfabetização modernamente foi estendido para muito além do mero saber ler e escrever, e as novas tecnologias, em especial a internet, estão aí para provar que novas competências básicas e conhecimentos mínimos são exigidos para o exercício da cidadania e a vida plena em sociedade.
Hoje em dia, dados os avanços tecnológicos, é fundamental que todos tenham acesso a terminais de computadores e saiba operar com alguns sistemas básicos que permitem, com grande velocidade e eficiência, digitar textos, fazer cálculos, trabalhar com imagens e gráficos, elaborar planilhas de contas, enviarem correspondência eletrônica (e-mails) e navegar na internet, fazendo pesquisa de informações.
Vale ressaltar que apenas 12,46% da população brasileira têm acesso a computadores e somente 8,31% está conectado à Internet. A maioria destes poucos incluídos digitais, cerca de 97%, se concentra na área urbana, acentuando ainda mais o desnível e deixando as zonas rurais praticamente na escuridão digital. Estes percentuais expõem o cenário de exclusão digital em que vive grande parte da população brasileira.
Nessa perspectiva, a informática necessita interagir com a educação para que se transponham às fronteiras do "educar convencional". As instituições de ensino precisam de uma renovação no modo de trabalhar os conteúdos programáticos das disciplinas. Algo capaz de propiciar ao educando uma maior eficiência na construção do seu conhecimento. Nesse contexto é fundamental uma reflexão critica voltada ao tripé: educação, renda e a tecnologia de informação e comunicação ( TIC), para diminuir a exclusão digital.
Portanto a exclusão digital acabará quando o “usuário aprender que o computador é um meio de acesso à educação, trabalho, contrato e troca com sua comunidade, ao pensamento crítico ao exercício pleno de sua cidadania.


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